Os trabalhadores do serviço público do Estado de Sergipe retomaram as atividades nesta sexta-feira (25) após três dias de greve. Ontem à tarde, eles se concentraram na frente do Parque da Sementeira e saíram em caminhada até o Palácio de Despachos, sede administrativa do Governo do Estado, Zona Sul da capital, onde fizeram uma manifestação. A greve foi articulada pelo Movimento Unificado dos Servidores, que envolve 23 categorias profissionais e tem o apoio da CTB e da CUT.
De acordo com os organizadores da manifestação cerca de três mil servidores Públicos Estaduais participaram do protesto inclusive engenheiros agrônomos, técnico agrícolas, médicos veterinários, professores, policiais civis, servidores do Fisco, entre outras categorias. Durante a caminhada, os servidores públicos esclareceram para a população os motivos que levaram os trabalhadores a paralisar as atividades no serviço público do Estado. Na avaliação do presidente do SINTERSE (Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Sergipe) José Néviton Santos Melo essa foi à única alternativa encontrada pela categoria para denunciar a população o descaso com que o Governo do Estado trata os trabalhadores que mantém a máquina estatal funcionando.
“Pena que o impasse continua e com isso perde todo o estado porque os serviços que deveriam estar à disposição da população acabam travando. Nós trabalhadores fizemos nossa parte, cabe agora, ao Governo fazer a sua ” disse Néviton Santos, presidente do SINTERSE.
Os trabalhadores da Emdagro estão lutando pela implementação do Plano de Cargos Carreira e Vencimentos, (PCCV) e Subsídios; Concurso Publico, Reposição Inflacionaria; Contra o fechamento dos Cinco Escritórios locais; localizados no interior do estado; Reajuste Salarial, Melhores Condições de Trabalho, além do Parcelamento dos Salários dos servidores. Durante os três dias de greve, o governo reafirmou apenas que está economizando para implantar o PCCV na totalidade e que não tem condições, no momento, de conceder reajuste salarial devido à crise econômica por que passa o Estado.
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