Em assembleia, servidores da Emdagro decidem fazer paralizações

 

Os trabalhadores estatutários e celetistas da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (EMDAGRO), deliberaram durante assembleia realizada no dia 21, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural de Sergipe (SINTER-SE), que irão paralisar as atividades durante dois dias desta semana. Na próxima quarta-feira, dia 26 haverá uma mobilização na sede da própria Emdagro e no dia 27 terá um ato público em frente ao Palácio do Governo, com o intuito de exigir com que a atual gestão volte a fazer o repasse do valor destinado ao plano de saúde para a Associação dos Servidores da Emdagro (ASSEM).  

 

Os funcionários estão decepcionados com a atual gestão que não dá importância para esses profissionais. Fato é que, esta situação se arrasta há quase dois anos, quando o governo do Estado, por meio do presidente da Emdagro, Jefferson Feitosa, decidiu parar de fazer o repasse do plano de saúde desses trabalhadores, gerando um rombo de mais de R$ 1.800.000,00 reais aos cofres da ASSEM. Sem recursos financeiros e depois de muitos estudos e análises, a presidência da ASSEM e do SINTER-SE, propuseram em assembleia realizada no auditório da Emdagro, que os servidores dobrem a sua contribuição do plano de saúde, até que a empresa volte a repassar o valor destinado a ela.

 

Foi deliberado também que se não houver resposta no prazo de 15 dias da proposta feita pelo SINTER-SE, que foi encaminhada através do Conselho de Administração da Emdagro à Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), para a Emdagro efetuar o pagamento do plano de saúde (ASSEM) de um mês anterior mais um mês atual, o Sindicato entrará com uma ação judicial de cobrança na justiça.

 

Já em relação ao parecer 6429/2016, a assessoria jurídica, representada pelo advogado André Kazukas, relatou que será feito uma ação judicial com pedido liminar para que o Estado volte a descontar o percentual para previdência sobre a insalubridade. “Vamos entrar com essa ação para garantir que a insalubridade possa ser incorporada aos proventos de aposentadoria, pois há desconto para a previdência a mais de 20 anos. Subsidiariamente, pediremos a devolução dos valores pagos à previdência sob esse pretexto”, disse André Kazukas.   

 

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