Há três anos sem receber um reajuste salarial, a categoria está insatisfeita com as perdas salariais em torno de até 45% e a falta de repasse há 27 meses, da contrapartida da Emdagro no plano de saúde administrado pela Associação dos Servidores da Emdagro (ASSEM), trabalhadores da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) realizam desde terça-feira, dia 18, uma paralisação de 72 horas como forma de protesto contra o descaso da gestão com seus servidores.
Segundo o presidente do Sinter-Se, Paulo Alves, este ato do governo estadual vai na contramão do seu próprio programa que é ‘cuidar das pessoas’. "Desde dezembro de 2014 que a empresa não repassa a contrapartida dos planos de saúde, acumulando uma dívida de mais de R$ 2 milhões e comprometendo a vida de aproximadamente mil pessoas, entre trabalhadores e seus familiares", disse o presidente.
No primeiro dia de paralisação, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Sergipe (Sinter-Se), foi recebida pelo presidente da Emdagro Jefferson Feitosa. Sem muitas novidades, a gestão informou que mantém a proposta em parcelar o pagamento do plano de saúde, ou seja, quitar uma parcela vencida e uma atual, como também, de que irá tentar definir com o secretário de Planejamento, Rosman Pereira, uma forma que seja boa tanto para Estado, quanto para os servidores da empresa em relação ao corte das gratificações em cima do salário base.
Cansados dessas promessas do governo do estado, a categoria continua unida e fortalecida fazendo o ato em frente à sede da Emdagro. Amanhã, dia 20, será decidido se a paralisação será mantida ou não, durante a Assembleia Extraordinária que irá acontecer durante o último dia de ato público. A direção do Sinter-Se informa que os trabalhadores deliberaram que vão participar da paralisação nacional que acontecerá no dia 28 de abril.
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